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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Entenda o verdadeiro significado do "Big Brother"

"Entenda o verdadeiro significado do 'Big Brother'

da Folha Online

Cada cidadão não vive em seu limite, mas no do 'Big Brother', mais conhecido como 'Grande Irmão'. Não, a referência não é ao programa exibido diariamente pela TV Globo, mas à personificação literária de um poder cínico e cruel, presente no livro '1984', de George Orwell (1903-1950).

Divulgação
Romance inspirou-se nos regimes totalitários das décadas de 30 e 40

Os espectadores têm uma ideia distorcida do sentido real da expressão 'Big Brother'. A confusão estabeleceu-se por conta de nomearem os participantes do reallity show com tal alcunha. O 'Grande Irmão', na verdade, é o reflexo de uma sociedade que vive no limite, porque a superação já virou motivo de uma guerra silenciosa.

Orwell, morto há exatos 60 anos, compôs seu último romance utilizando a engrenagem totalitária de uma civilização dominada pelo Estado. Sobrevive-se no coletivo, porém vive-se na atmosfera do unitário, na qual os excessos --absurdos, mas possíveis-- de poder são incontestados, seja no mundo imaginado pelo escritor britânico, seja até na 'casa mais espiada do país'.

Nem Winston Smith, herói do livro, escapa à vigilância do 'Grande Irmão'. Ele é membro do partido externo e funcionário do 'Ministério da Verdade' --metáfora do escritor com relação ao poder que se fazia onisciente e onipresente entre os cidadãos do mundo que criou.

Winston questiona a opressão que o chamado 'Partido' exercia sobre os cidadãos. O 'Partido' era um sistema totalitário, que controlava ideologicamente os cidadãos. Se alguém pensasse diferente, seria capturado pela 'Polícia do Pensamento', acabaria vaporizado pelo 'Grande Irmão' e desapareceria.

Orwell, que se inspirou nos regimes totalitários das décadas de 1930 e 1940, utiliza charadas e correlações nos nomes das instituições em seu romance para simbolizar justamente o oposto --o que não representavam. Assim, verdade em ministério era impossível, pensamento era aprisionado pela polícia, e o 'Irmão' era um ser unitário, que não agia no coletivo, mas conforme seus interesses.

A intenção do escritor era descrever um futuro baseado nos absurdos do presente. Orwell chega a criar a 'Novafala' ('Newspeak'), idioma oficial no megabloco da Oceânia (Américas, Inglaterra, sul da África e Austrália) de seu livro. Segundo ele, o mundo estava dividido em três grandes blocos --Oceânia, Lestásia e Eurásia.

A obra foi escrita em 1948 e o seu título foi invertido para 1984 por pressão dos editores. O exemplar foi publicado somente em 1949, meses antes da morte do autor. Leia abaixo um trecho extraído da primeira parte do livro. Nele, evidencia-se por que 'o Grande Irmão está de olho em você' e em todos nós.

*

PARTE I

1.

Era um dia frio e luminoso de abril, e os relógios davam treze horas. Winston Smith, queixo enfado no peito no esforço de esquivar-se do vento cruel, passou depressa pelas portas de vidro das Mansões Victory, mas não tão depressa que evitasse a entrada de uma lufada de poeira arenosa junto com ele.

O vestíbulo cheirava a repolho cozido e a velhos capachos de pano trançado. Numa das extremidades, um pôster colorido, grande demais para ambientes fechados, estava pregado na parede. Mostrava simplesmente um rosto enorme, com mais de um metro de largura: o rosto de um homem de uns quarenta e cinco anos, de bigodão preto e feições rudemente agradáveis. Winston avançou para a escada. Não adiantava tentar o elevador. Mesmo quando tudo ia bem, era raro que funcionasse, e agora a eletricidade permanecia cortada enquanto houvesse luz natural. Era parte do esforço de economia durante os preparativos para a Semana do Ódio. O apartamento ficava no sétimo andar e Winston, com seus trinta e nove anos e sua úlcera varicosa acima do tornozelo direito, subiu devagar, parando para descansar várias vezes durante o trajeto. Em todos os patamares, diante da porta do elevador, o pôster com o rosto enorme fitava-o da parede. Era uma dessas pinturas realizadas de modo a que os olhos o acompanhem sempre que você se move. O GRANDE IRMÃO ESTÁ DE OLHO EM VOCÊ, dizia o letreiro, embaixo.

No interior do apartamento, uma voz agradável lia alto uma relação de cifras que de alguma forma dizia respeito à produção de ferro-gusa. A voz saía de uma placa oblonga de metal semelhante a um espelho fosco, integrada à superfície da parede da direita. Winston girou um interruptor e a voz diminuiu um pouco, embora as palavras continuassem inteligíveis. O volume do instrumento (chamava-se teletela) podia ser regulado, mas não havia como desligá-lo completamente. Winston foi para junto da janela: o macacão azul usado como uniforme do Partido não fazia mais que enfatizar a magreza de seu corpo frágil, miúdo. Seu cabelo era muito claro, o rosto naturalmente sanguíneo, a pele áspera por causa do sabão ordinário, das navalhas cegas e do frio do inverno que pouco antes chegara ao fim.

Fora, mesmo visto através da vidraça fechada, o mundo parecia frio. Lá embaixo, na rua, pequenos rodamoinhos de vento formavam espirais de poeira e papel picado e, embora o sol brilhasse e o céu fosse de um azul áspero, a impressão que se tinha era de que não havia cor em coisa alguma a não ser nos pôsteres colados por toda parte. Não havia lugar de destaque que não ostentasse aquele rosto de bigode negro a olhar para baixo. Na fachada da casa logo do outro lado da rua, via-se um deles. O GRANDE IRMÃO ESTÁ DE OLHO EM VOCÊ, dizia o letreiro, enquanto os olhos escuros pareciam perfurar os de Winston. Embaixo, no nível da rua, outro pôster, esse com um dos cantos rasgado, adejava operosamente ao vento, ora encobrindo, ora expondo uma palavra solitária: Socing. Ao longe, um helicóptero, voando baixo sobre os telhados, pairou um instante como uma libélula e voltou a afastar-se a grande velocidade, fazendo uma curva. Era a patrulha policial, bisbilhotando pelas janelas das pessoas. As patrulhas, contudo, não eram um problema. O único problema era a Polícia das Ideias.
Por trás de Winston, a voz da teletela continuava sua lenga-lenga infnita sobre o ferro-gusa e o total cumprimento - com folga - das metas do Nono Plano Trienal. A teletela recebia e transmitia simultaneamente. Todo som produzido por Winston que ultrapassasse o nível de um sussurro muito discreto seria captado por ela; mais: enquanto Winston permanecesse no campo de visão enquadrado pela placa de metal, além de ouvido também poderia ser visto. Claro, não havia como saber se você estava sendo observado num momento específico. Tentar adivinhar o sistema utilizado pela Polícia das Ideias para conectar-se a cada aparelho individual ou a frequência com que o fazia não passava de especulação. Era possível inclusive que ela controlasse todo mundo o tempo todo. Fosse como fosse, uma coisa era certa: tinha meios de conectar-se a seu aparelho sempre que quisesse. Você era obrigado a viver - e vivia, em decorrência do hábito transformado em instinto - acreditando que todo som que fizesse seria ouvido e, se a escuridão não fosse completa, todo movimento examinado meticulosamente.

Winston mantinha as costas voltadas para a teletela. Era mais seguro; contudo, como sabia muito bem, mesmo as costas de uma pessoa podem ser reveladoras. A um quilômetro de distância, o Ministério da Verdade, onde ele trabalhava, erguia-se vasto e branco por sobre a paisagem encardida. Aquela, pensou com uma espécie de contrariedade difusa, aquela era Londres, principal cidade da Faixa Aérea Um, terceira mais populosa das províncias da Oceânia. Tentou localizar alguma lembrança de infância que lhe dissesse se Londres sempre fora assim. Será que sempre houvera aquele cenário de casas do século XIX caindo aos pedaços, paredes laterais escoradas com vigas de madeira, janelas remendadas com papelão, telhados reforçados com chapas de ferro corrugado, decrépitos muros de jardins adernando em todas as direções? E os lugares bombardeados, onde o pó de gesso dançava no ar e a salgueirinha crescia e se espalhava sobre as pilhas de entulho? E os locais onde as bombas haviam aberto clareiras maiores e onde tinham brotado colônias sórdidas de cabanas de madeira que mais pareciam galinheiros? Não adiantava, ele não conseguia se lembrar. Tudo o que lhe ficara da infância era uma série de tableaux superiluminados, desprovidos de paisagem de fundo e quase sempre ininteligíveis.

O Ministério da Verdade - Miniver, em Novafala - era extraordinariamente diferente de todos os outros objetos à vista. Era uma enorme estrutura piramidal de concreto branco cintilante, erguendo-se, terraço após terraço, trezentos metros espaço acima. Do lugar onde Winston estava mal dava para ler, escarvados na parede branca em letras elegantes, os três slogans do Partido:

GUERRA É PAZ
LIBERDADE É ESCRAVIDÃO
IGNORÂNCIA É FORÇA





Folha Online - Livraria da Folha - Entenda o verdadeiro significado do "Big Brother" - 21/01/2010


terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

DIREITO DOS ANIMAIS

"O Brasil e os países-membros da ONU são signatários da declaração abaixo, proclamada em uma assembléia da UNESCO em Bruxelas, Bélgica, em 27/01/1978
Declaração Universal dos Direitos dos Animais

Art.1o - Todos os animais nascem iguais diante da vida e têm o mesmo direito à existência.

Art.2o - Cada animal tem direito ao respeito. O homem, enquanto espécie animal, não pode atribuir-se o direito de exterminar outros animais ou explorá-los, violando este direito. Ele tem o dever de colocar sua consciência a serviço de outros animais. Cada animal tem o direito à consideração e à proteção do homem.

Art.3o - Nenhum animal será submetido a maus-tratos e atos cruéis. Se a morte de um animal é necessária, deve ser instantânea, sem dor nem angústia.

Art.4o - Cada animal que pertence a uma espécie selvagem tem o direito de viver em seu ambiente natural terrestre, aéreo ou aquático, e tem o direito de reproduzir-se. A privação da liberdade, ainda que para fins educativos, é contrária a esse direito.

Art.5o - Cada animal pertencente a uma espécie que vive habitualmente no ambiente do homem, tem o direito de viver e crescer segundo o ritmo e as condições de vida e de liberdade que são próprias de sua espécie. Toda modificação imposta pelo homem para fins mercantis é contrária a esse direito.

Art.6o - Cada animal que o homem escolher para companheiro, tem direito a um período de vida conforme sua longevidade natural. O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.

Art.7o - Cada animal que trabalha tem direito a uma razoável limitação do tempo e intensidade de trabalho, a uma alimentação adequada e ao repouso.

Art.8o - A experimentação animal que implique sofrimento físico é incompatível com os direitos dos animais, quer seja uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer outra. As técnicas substitutivas devem ser utilizadas e desenvolvidas.

Art.9o - No caso de o animal ser criado para servir de alimentação, deve ser nutrido, alojado, transportado e morto, sem que para ele resulte em ansiedade e dor.

Art.10o - Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem. A exibição dos animais e os espetáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.

Art.11o - O ato que leva à morte de um animal sem necessidade é um biocídio, ou seja, um delito contra a vida.

Art.12o - Cada ato que leva à morte um grande número de animais selvagens é um genocídio, ou seja, delito contra a espécie.

Art.13o - O animal morto deve ser tratado com respeito. As cenas de violência em que os animais são vítimas devem ser proibidas no cinema e na televisão, a menos que tenham como foco mostrar um atentado aos direitos dos animais.

Art.14o - As associações de proteção e de salvaguarda dos animais devem ter uma representação junto ao governo. Os direitos dos animais devem ser defendidos por leis, como os direitos humanos.
(Resolução aprovada pela ONU)
Fonte: Renctas (Rede Nacional Contra o Tráfico de Animais Silvestres)"

UOL Bichos - Leis e proteção - Direitos dos animais:

TRANSTORNO BIPOLAR DO HUMOR - ABC da Saúde

Outro dia, num capítulo da novela VIVER A VIDA,  a personagem Renata definiu-se como Ciclotímica, porém não explicou o que significa ser ciclitímico. Eis uma explicação






"TRANSTORNO BIPOLAR DO HUMOR
(PSICOSE MANÍACO-DEPRESSIVA)

Sinônimos e nomes relacionados:

Psicose maníaco-depressiva, transtorno ou doença afetivo bipolar, incluindo tipos específicos de doenças ou transtornos do humor, como ciclotimia, hipomania e transtorno misto do humor.

O que é a doença bipolar do humor:

O Transtorno Bipolar do Humor, antigamente denominado de psicose maníaco-depressiva, é caracterizado por oscilações ou mudanças cíclicas de humor. Estas mudanças vão desde oscilações normais, como nos estados de alegria e tristeza, até mudanças patológicas acentuadas e diferentes do normal, como episódios de MANIA, HIPOMANIA, DEPRESSÃO e MISTOS. É uma doença de grande impacto na vida do paciente, de sua família e sociedade, causando prejuízos freqüentemente irreparáveis em vários setores da vida do indivíduo, como nas finanças, saúde, reputação, além do sofrimento psicológico. É relativamente comum, acometendo aproximadamente 8 a cada 100 indivíduos, manifestando-se igualmente em mulheres e homens.

O que causa a doença bipolar do humor:

A base da causa para a doença bipolar do humor não é inteiramente conhecida, assim como não o é para os demais distúrbios do humor. Sabe-se que os fatores biológicos (relativos a neurotransmissores cerebrais), genéticos, sociais e psicológicos somam-se no desencadeamento da doença. Em geral, os fatores genéticos e biológicos podem determinar como o indivíduo reage aos estressores psicológicos e sociais, mantendo a normalidade ou desencadeando doença. O transtorno bipolar do humor tem uma importante característica genética, de modo que a tendência familiar à doença pode ser observada.

Como se manifesta a doença bipolar do humor:

Pode iniciar na infância, geralmente com sintomas como irritabilidade intensa, impulsividade e aparentes “tempestades afetivas”. Um terço dos indivíduos manifestará a doença na adolescência e quase dois terços, até os 19 anos de idade, com muitos casos de mulheres podendo ter início entre os 45 e 50 anos. Raramente começa acima dos 50 anos, e quando isso acontece, é importante investigar outras causas. A mania (eufórica) é caracterizada por:

Humor excessivamente animado, exaltado, eufórico, alegria exagerada e duradoura;
Extrema irritabilidade, impaciência ou “pavio muito curto”;
Agitação, inquietação física e mental;
Aumento de energia, da atividade, começando muitas coisas ao mesmo tempo sem conseguir terminá-las
Otimismo e confiança exageradas;
Pouca capacidade de julgamento, incapacidade de discernir;
Crenças irreais sobre as próprias capacidades ou poderes, acreditando possuir muitos dons ou poderes especiais;
Idéias grandiosas;
Pensamentos acelerados, fala muito rápida, pulando de uma idéia para outra,tagarelice;
Facilidade em se distrair, incapacidade de se concentrar;
Comportamento inadequado, provocador, intrometido, agressivo ou de risco;
Gastos excessivos;
Desinibição, aumento do contato social, expansividade;
Aumento do impulso sexual;
Agressividade física e/ou verbal;
Insônia e pouca necessidade de sono;
Uso de drogas, em especial cocaína, álcool e soníferos.


*** Três ou mais sintomas aqui relacionados devem estar presentes por, no mínimo, uma semana;


*** a hipomania é um estado de euforia mais leve que não compromete tanto a capacidade de funcionamento do paciente. Geralmente, passa despercebida por ser confundida com estados normais de alegria e devem durar no mínimo dois dias.

Humor melancólico, depressivo;
Perda de interesse ou prazer em atividades habitualmente interessantes;
Sentimentos de tristeza, vazio, ou aparência chorosa/melancólica;
Inquietação ou irritabilidade;
Perda ou aumento de apetite/peso, mesmo sem estar de dieta;
Excesso de sono ou incapacidade de dormir;
Sentir-se ou estar agitado demais ou excessivamente devagar (lentidão);
Fadiga ou perda de energia;
Sentimentos de falta de esperança, culpa excessiva ou pessimismo;
Dificuldade de concentração, de se lembrar das coisas ou de tomar decisões;
Pensamentos de morte ou suicídio, planejamento ou tentativas de suicídio;
Dores ou outros sintomas corporais persistentes, não provocados por doenças ou lesões físicas.


A DEPRESSÃO, que pode ser de intensidade leve, moderada ou grave, É CARACTERIZADA POR:

*** estes sintomas manifestam-se na maior parte do tempo por, pelo menos, DUAS semanas.

O estado misto é caracterizado por:

Sintomas depressivos e maníacos acentuados acontecendo simultaneamente;
A pessoa pode sentir-se deprimida pela manhã e progressivamente eufórica com o passar do dia, ou vice-versa;
Pode ainda apresentar-se agitada, acelerada e ao mesmo tempo queixar-se de angústia, desesperança e idéias de suicídio;
Os sintomas freqüentemente incluem agitação, insônia e alterações do apetite. Nos casos mais graves, podem haver sintomas psicóticos (alucinações e delírios) e pensamentos suicidas;


*** os sintomas devem estar presentes a maior parte dos dias por, no mínimo, uma semana.

De que outras formas a doença bipolar do humor pode se manifestar:

Existem três outras formas através das quais a doença bipolar do humor pode se manifestar, além de episódios bem definidos de mania e depressão.

Uma primeira forma seria a hipomania, em que também ocorre estado de humor elevado e expansivo, eufórico, mas de forma mais suave. Um episódio hipomaníaco, ao contrário da mania, não é suficientemente grave para causar prejuízo no trabalho ou nas relações sociais, nem para exigir a hospitalização da pessoa.

Uma segunda forma de apresentação da doença bipolar do humor seria a ocorrência de episódios mistos, quando em um mesmo dia haveria a alternância entre depressão e mania. Em poucas horas a pessoa pode chorar, ficar triste, sentindo-se sem valor e sem esperança, e no momento seguinte estar eufórica, sentindo-se capaz de tudo, ou irritada, falante e agressiva.

A terceira forma da doença bipolar do humor seria aquela conhecida como transtorno ciclotímico, ou apenas ciclotimia, em que haveria uma alteração crônica e flutuante do humor, marcada por numerosos períodos com sintomas maníacos e numerosos períodos com sintomas depressivos, que se alternariam. Tais sintomas depressivos e maníacos não seriam suficientemente graves nem ocorreriam em quantidade suficiente para se ter certeza de se tratar de depressão e de mania, respectivamente. Seria, portanto, facilmente confundida com o jeito de ser da pessoa, marcada por instabilidade do humor.

Como se diagnostica a doença bipolar do humor:

O diagnóstico da doença bipolar do humor deve ser feito por um médico psiquiátrico baseado nos sintomas do paciente. Não há exames de imagem ou laboratoriais que auxiliem o diagnóstico. A dosagem de lítio no sangue só é feita para as pessoas que usam carbonato de lítio como tratamento medicamentoso, a fim de se acompanhar a resposta ao remédio.

Como se trata a doença bipolar do humor:

O tratamento, após o diagnóstico preciso, é medicamentoso, envolvendo uma classe de medicações chamada de estabilizadores do humor, da qual o carbonato de lítio é o mais estudado e o mais usado. A carbamazepina, a oxcarbazepina e o ácido valpróico também se mostram eficazes. Um acompanhamento psiquiátrico deve ser mantido por um longo período, sendo que algumas formas de psicoterapia podem colaborar para o tratamento."


 http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?419


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

MENSAGEM DE OTIMISMO




Mensagem de Otimismo para a vida toda!
Texto de Willian Shakespeare. Narração: http://www.youtube.com/user/LeaoBrasileiro. Pra quem quer entender um pouco mais sobre alguns detalhes da vida. Importante assistir...
Mensagem de Otimismo para a vida toda!. Pra quem quer entender um pouco mais sobre alguns detalhes da vida.
Importante assistir...

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Conheça as 4 utilidades que estão escondidas em seu celular.

Recebi essa mensagem por e-mail e compartilho.



4 coisas que você nunca soube sobre seu celular

 Será útil manter essas informações com você.
 Existem algumas coisas que podem ser feitas em caso de emergência.
 Seu celular é uma ferramenta que pode salvar sua vida.
 Veja o que ele pode fazer por você:

 Emergência I
 O número universal de emergência para celular é 112.
 Se você estiver fora da área de cobertura de sua operadora e tiver alguma
 emergência, disque 112 e o celular irá procurar conexão com qualquer
 operadora possível para enviar o número de emergência para você, e o mais
 interessante é que o número 112 pode ser digitado mesmo se o teclado
 estiver travado. Experimente.

 Emergência II
 Você já trancou seu carro com a chave dentro?
 Seu carro abre com controle remoto? Bom motivo para ter um celular.
 Se você trancar seu carro com a chave dentro e a chave reserva estiver em
 sua casa, ligue pelo seu celular, para o celular de alguém que esteja lá.
 Segure seu celular cerca de 30cm próximo à porta do seu carro e peça que a
 pessoa acione o controle da chave reserva, segurando o controle perto do
 celular dela. Isso irá destrancar seu carro, evitando de alguém ter que ir
 até onde você esteja, ou tendo que chamar socorro. Distância não é
 impedimento. Você pode estar a milhares de quilômetros de casa, e ainda
 assim terá seu carro destrancado.

 Emergência III
 Vamos imaginar que a bateria do seu celular esteja fraca. Para ativar,
 pressione as teclas *3370#. Seu celular irá acionar a reserva e você terá
 de volta 50% de sua bateria. Essa reserva será recarregada na próxima vez
 que você carregar a bateria.

 Emergência IV
 Para conhecer o número de série do seu celular, pressione os seguintes
 dígitos: *#06#
 Um código de 15 (no meu apareceram 13) dígitos aparecerá. Este número é
 único. Anote e guarde em algum lugar seguro. Se seu celular for roubado,
 ligue para sua operadora e dê esse código. Assim eles conseguirão bloquear
 seu celular e o ladrão não conseguirá usá-lo de forma alguma. Talvez você
 fique sem o seu celular, mas pelo menos saberá que ninguém mais poderá
 usá-lo. Se todos fizerem isso, não haverá mais roubos de celular.

 Essas informações não são conhecidas, por isso passe para seus amigos e
 familiares.

A cada duas semanas é extinto um idioma.

O 21 de fevereiro é o Dia Internacional da Língua Materna. Mas há poucos motivos para se comemorar. A Unesco adverte que a cada duas semanas um idioma desaparece. Também na Alemanha há 13 línguas ameaçadas.

 

 

 

A cada duas semanas, morre um idioma no planeta, adverte a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), por ocasião do Dia Internacional da Língua Materna, comemorado neste domingo, 21 de fevereiro. Das quase sete mil línguas faladas no mundo, a metade está ameaçada de extinção.
Com o desaparecimento de um idioma, perde-se um legado cultural de poesias, lendas, ditados e piadas, adverte a Unesco. Segundo a organização, as razões para a extinção seriam guerras e desterros, migração e a mistura de diferentes línguas.
Atlas da Unesco engloba 2,5 mil idiomas
Criado em 1999, o Dia Internacional da Língua Materna é comemorado anualmente desde o ano 2000 e tem como finalidade chamar a atenção sobre a importância da diversidade cultural e linguística e convidar ao aprendizado de novos idiomas. As atenções da organização estão voltadas principalmente para aqueles falados por menos de 10 mil pessoas.
Na edição de 2009 do Atlas Mundial de Línguas Ameaçadas de Desaparecimento, a Unesco lista 2,5 mil idiomas. Delas, 572, encontradas nas Américas do Sul e do Norte, no Sudeste Asiático, Oceania e África, são consideradas em risco de extinção.
Um destes idiomas foi extinto na semana passada nas ilhas Andamão e Nicobar, na Índia, com a morte da última falante fluente da antiga língua Bo. A anciã Boa Sr, de 85 anos, era remanescente da tribo Bo, cuja origem tem 65 mil anos, da qual ainda vivem 52 pessoas, anunciou a organização Survival International.
Só na Alemanha, 13 idiomas estão ameaçadas de desaparecimento, entre os quais, o encontrado do norte da Frísia, o sórbio e o iídiche.
RW/dpa/epd
Revisão: Marcio Damasceno

http://www.dw-world.de/dw/article/0,,5271139,00.html?maca=bra-uol-eu-1391-xml-uol
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